sábado, 17 de setembro de 2011

Eu sou católico, casado e tenho duas filhas. Era comerciante, possuía carro e moto. Aos poucos, meus negócios foram decaindo, e perdi tudo: a moto, o carro, a loja, e até a família, pois me separei de minha esposa. Deixei de freqüentar a Igreja.
Não tive coragem de voltar para a casa de meus pais e fui morar numa república. Não tinha dinheiro para nada, e procurava em vão um trabalho. Não encontrei, durante três anos, quem pudesse me ajudar. Quando alguém me prometia emprego, ao chegar ao local, a vaga já tinha sido ocupada por outra pessoa. Emagreci muito.
Em meu desespero, cheguei a freqüentar centro espírita. Tudo em vão.
Consegui, por fim, um emprego de motoboy, e comprei uma velha moto. No entanto, sofri um acidente. O motorista do carro foi embora sem me socorrer. Tive fratura exposta no braço e a moto, perda total. Eis-me de novo sem nada, absolutamente.
Um dia, na Rua Bom Jesus, ainda com os pinos no braço, encontrei uma conhecida, que há muito não via, e que se espantou ao ver meu estado. Perguntou-me o que acontecia, e contei-lhe resumidamente. Ela deu-me uma relíquia da Mãezinha e mandou-me que viesse imediatamente ao Carmelo, rezar no túmulo dela. Fui. Dirigi-me para lá, embora encontrasse mil razões para não ir. Rodeei o Carmelo e, por fim, criei coragem para tocar o interfone. Pedi para rezar na Capelinha da Mãezinha. Fui muito bem recebido pela Irmã e pude rezar com toda liberdade.
Alguns dias depois, encontrei-me com minha mãe, que vendo meu estado, forçou-me a voltar para sua casa, imediatamente. Logo depois, encontrei com o diretor do Hospital Regional, que me ofereceu emprego como segurança no Hospital. Aceitei prontamente. Lá, pude ver a oportunidade de vender jalecos para os alunos e funcionários. Nova fonte de renda. Um outro amigo ofereceu-me emprego noturno na funerária. Aceitei, conseguindo equilibrar tudo de forma sadia. Voltei a frequentar a Igreja Católica.
Sei que tudo devo à Mãezinha. Venho sempre rezar na sua Capelinha e coloco nas mãos dela todos os meus negócios. Agora, estou me aproximando de minha família e tenho esperança de uma futura reconciliação.
A todos os que me perguntam como consegui erguer-me, conto a história, distribuo relíquias e oração da Mãezinha, e convido-os a virem rezar no Carmelo.
Roberto Bonifácio de Oliveira

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