Queridos amigos, estamos nos aproximando da Semana Santa que se abrirá com o Domingo de Ramos, recordação da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, justamente no domingo anterior a Paixão. Jesus que sempre se opusera a toda manifestação pública, e que fugira quando queria o povo proclamá-lo rei, hoje se deixa conduzir em triunfo. Só agora, nas vésperas da morte, aceita ser publicamente aclamado como Messias porque, justamente morrendo na Cruz, será, do modo mais pleno, o Messias, o Redentor, o Rei e o Vencedor. Aceita ser reconhecido Rei, mas Rei de características inconfundíveis: humilde e manso, a entrar na cidade santa montado num jumento; proclamará sua realeza somente diante dos tribunais, e aceitará que seja posta a inscrição só na cruz.

A festiva entrada em Jerusalém é a homenagem espontânea do povo a Jesus que caminha através da paixão e morte, para a plena manifestação de sua Realeza divina. Não podia, aquela multidão entusiasta, captar todo o alcance de seu gesto, mas a comunidade dos fieis que hoje repete pode perceber-lhe o profundo significado. “Sois o Rei de Israel, o nobre Filho de Davi, vós que vindes, Rei bendito, em nome do Senhor...Assim vos aclamavam as vésperas de vossa morte; hoje celebramos vossa glória, Rei eterno” (MR).
A Serva de Deus, Maria Imaculada, vivenciava esses dias da grande semana com muita fé, recolhimento, espirito de reparação e gratidão pelo imenso amor de Deus por nós e exortava suas filhas a consolarem, a amarem a Jesus: "Jesus é aclamado Rei, mas daqui a pouco, ouviremos: “Mata-O! Crucifica-O!” Resgatemos Jesus nesta semana. Amemo-Lo. Ofereçamos muitos sacrifícios, e façamos muitos atos de amor. Consolemos nosso verdadeiro Rei!

Acompanhemos Jesus em seus sofrimentos, para vivermos esse mistério tão grande, e sentirmos o amor de Deus por nossa salvação. Ele se deu por nós. Portanto, nós também devemos imolar-nos por Ele, a cada instante de nossa vida. O que Ele pede de mim agora, isto, sim, que é sua vontade.

Aproveitemos desta Semana para acompanhar Jesus nos seus sofrimentos; morramos com Ele, para com Ele ressuscitar, mas deixemos no túmulo todo amor-próprio, falta de caridade, obediência, pobreza etc.; procuremos penetrar no sentido das palavras dos textos sagrados lidos nestes dias. E aproveitemos o recolhimento destes dias para consolar o Coração de Jesus".

Seguindo os exemplos da Serva de Deus como vivenciamos essa quaresma? Que ela não seja mais uma quaresma, mas que realmente tenhamos melhorado em algum ponto!

Aproveitemos o máximo dessa grande semana para, verdadeiramente ressuscitarmos com Jesus na Pascoa.