terça-feira, 2 de abril de 2013


Queridos amigos, queremos partilhar com vocês um comentário belíssimo sobre a Páscoa tirado do missal cotidiano. “Cristo ressuscitou dos mortos, nele o mundo se reergue. Os laços do pecado foram rompidos pela cruz; os laços da morte não mais nos detêm. Mortos com Ele para este mundo, vivemos uma nova vida, a vida daquele que ressuscitou dos mortos para a glória de Deus Pai. O Aleluia que ressoa constantemente exprime a alegria da nova criação, em que todas as coisas se tornaram novas. A Páscoa da Ressurreição é o nosso definitivo êxodo do mundo do pecado e da escravidão para o mundo da gloriosa liberdade dos filhos de Deus, sobre os quais a morte e o demônio perderam todo poder.
Os cinquenta dias depois da Páscoa são de certo modo uma festa ininterrupta que termina no Pentecostes.
É o tempo do Aleluia, da liberdade dos filhos de Deus, da nova vida no Espírito, da inauguração do reino de Cristo que, feito “Senhor” na sua ressurreição, sentado a direita do Pai, está misteriosamente presente em sua Igreja, sobretudo nos sacramentos pascais. Os cinquenta dias da celebração pascal são uma celebração antecipada dos bens do Céu, “do tempo da alegria que virá em seguida, do tempo do repouso, da felicidade e da vida eterna” (S. Agostinho).
Hoje cantamos o Aleluia pelo “caminho”, amanhã será o “Aleluia da Pátria”. Hoje cantamo-lo “não para alegrar nosso repouso, mas para mitigar nosso fardo” diz ainda S. Agostinho: “Canta como viajante. Canta, mas caminhando, esquece o cansaço cantando, porém toma cuidado com a preguiça. Canta, mas caminha”. Neste período de Páscoa, celebrar a Eucaristia significa em particular: reconhecer todas as manifestações de Jesus ressuscitado em sua Igreja; tornamo-nos instrumentos dessas manifestações, como membros do povo sacerdotal; dar graças ao Pai pela contínua presença de Jesus ressuscitado entre nós”.
Recordando as palavras e os conselhos de Mãezinha “meditemos nos Evangelhos desse período pascal que, com uma riqueza, deixam transparecer em cada um deles a bondade, a mansidão, a caridade de Jesus. É um tempo de graça, esse da Páscoa. Sejamos fieis, a fim de que possamos dizer também com o apostolo são Paulo, que a graça não foi estéril em nós!”.

Feliz Páscoa!

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