Maio, mês das mães, mês de Nossa Mãe do Céu, mas que caminha nesta terra, passo a passo, conosco.
Temos a tendência – para não dizer a
tentação! – de ver Nossa Senhora simplesmente como “Nossa Senhora’, como a
“Rainha do Céu”, cercada de anjos. Não que não o seja. Mas antes disto, ela foi
a serva, a “escrava do Senhor”, que vai às pressas ajudar sua prima idosa, que
aceita ser mal vista pelos vizinhos pelo fato de engravidar antes do casamento
– como explicar a origem divina daquele Ser que carrega em si? –, que aceita
fugir, viver de fé, ver seu querido José falecer, ver o Filho único e amado
partir para anunciar o Reino de Deus... E o que dizer do que vivenciamos há
poucas semanas, do dom da Vida de seu Filho agonizando, sendo torturado,
morrendo e sendo sepultado?
Mesmo na escuridão, a luz da fé
brilhava no Coração de Maria, e ela pôde testemunhar que Aquele que morreu e
que teve em seus braços, morto, ressuscitou!!! E que, a partir daí, o mundo já
não seria o mesmo, apesar das aparências dizerem outra coisa! Pois Ele venceu,
e nos deu seu Espírito!
Por tudo isto, Maria foi exemplo de
vida para Mãezinha. Com Ela, a Serva de Deus Maria Imaculada aprendeu a ser
mãe, a ser “Mãezinha”.
Ela nos ensinava, a partir de sua
experiência: “Por certo você encontrará
lutas e dificuldades, mas fique firme e seja generosa, pois grande será sua
recompensa. Tudo na terra de nada vale, e passa rapidamente. Agarre-se ao que é
Eterno; e para que possa perseverar, e vencer, confie em N. Senhora. Ela é Mãe de
misericórdia e Rainha do Carmelo, e tem grande desejo da nossa santificação.
Confie, e abandone-se à Mãe do Céu!”
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