quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Mãezinha: bússola que indica ao Céu


Há 31 anos ela encontrou o Amado. Mãezinha sonhava com esse dia e pautava a vida em função dele. Não desejava morrer, mas com sabedoria vivia cada dia como se fosse único e o último, o derradeiro para o encontro, na Pátria definitiva, com o Senhor.
Ela aconselhou: “procure fazer cada coisa como se fosse o último ato de sua vida. Como tudo seria perfeito!” Irmã Maria Imaculada sempre escolheu a melhor parte (cf. Lc 10, 38-42) e utilizava de sua vocação, do sofrimento e de cada experiência como uma “passagem” para o Céu. Seus pensamentos e ensinamentos eram voltados para a busca da vida eterna: “o reino do Céu merece todo o nosso esforço e precisamos lutar sempre. A vida não tem outro fim, e no Céu, vamos bendizer a Deus de tudo o que fizemos e sofremos por Ele.”
  
Hoje, gastamos tempo demais nos preocupando com o que seremos. Buscamos formas de alcançar o sucesso e a riqueza. A tecnologia nos faz refém de um mundo cada vez mais veloz que marginaliza quem não acompanha os avanços. Tanta busca, tanta velocidade... Tanto vazio! Nunca estamos satisfeitos. Nos esquecemos de lutar pelo tesouro maior que foi prometido aos seguidores de Cristo: a Vida Eterna. Mãezinha, em seus pensamentos gravados na história, escritos há mais de trinta anos, parece nos alertar sobre os dias de hoje. Indica-nos o caminho do Céu antecipado. Inspira-nos a viver a santidade e a nascer todos os dias como o próprio Jesus ensinou a Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21). 
 
Nesta busca pela santidade pode surgir entre nós o questionamento sobre os sofrimentos humanos. O motivo de sentir no físico e na alma tantas dores. Ora, Ir. Maria Imaculada aproveitou da sua cruz para se santificar e percorrer um caminho de redenção. Ensinava a comunidade do Carmelo de Pouso Alegre a agir com generosidade diante das fadigas da vida: “seja generosa, pois todos os sacrifícios são nadas em comparação com os que o Esposo sofreu por nós. E depois, temos um Céu eterno para o gozo e felicidade! Aproveitamos o tempo presente, em que podemos sofrer algo por Ele, e quando existe o AMOR tudo é suave.”
Mãezinha tinha de fato um senso sobrenatural. Não por ver anjos ou santos. Não era por conta de visões ou revelações, mas simplesmente e ricamente por amar e seguir a Palavra de Deus. Afinal, “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28), e ela confiava e deixava ser cuidada pelo Senhor. De fato era como o barro nas mãos do oleiro que modelou aquela criança, Maria Giselda, e a transformou num tabernáculo para a Santíssima Trindade e a Virgem Maria. Sofreu desde criança com as dores físicas, com o câncer que a levou a morte. Viveu a dor da saudade na separação das irmãs com a fundação do Carmelo de Campos, mas não reclamava, não desistia e por maior que fosse a dor se entregava a vontade de Deus.
Ao desejar o Céu, Mãezinha queria encontrar com a Virgem Maria e com São José. Ela que foi manjedoura para o Menino Jesus durante os anos de sua vida. Mãezinha nos ensina a desejar o mesmo e a viver em função da eternidade.
“Se viver para Jesus, na terra, já é uma felicidade muito grande, imaginem o que será viver no Céu!”

Conheça mais sobre a história da Mãezinha no site: www.maezinhadocarmelo.com
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