sexta-feira, 29 de novembro de 2013




Obrigada Mãezinha!


Eu me chamo Jéssica Silva Lucchesi e tenho 20 anos. Em  2010, estava terminando o terceiro Colegial, preparando-me para as Olimpíadas, as provas da escola e ENEM, e escolhendo a faculdade. Tudo estava muito corrido. Os meus pais estavam se separando, e em brigas constantes.  Estava cansada mental e fisicamente. Dormia muito, e sentia muito cansaço.No dia 14 de fevereiro de 2011, pela parte da manhã, eu passei muito mal. Vomitei o dia todo, e não me alimentava direito; somente conseguia ingerir coisas geladas. Travei da cintura para baixo. Fui para  a Emergência da Santa Casa de Sorocaba, SP, onde eu moro. Internaram-me, pensando que fosse infecção de urina.  Fiquei 5 dias internada. Muitos exames foram feitos e não conseguiram descobrir o que eu tinha... Até que apareceu uma médica e pediu um exame dos rins: creatinina e ureia, e então constataram que os meus rins estavam parados.No hospital em que me encontrava não havia nenhum nefrologista. Tiveram que me dar alta, e os meus pais e minha avó materna procuraram um médico particular. O médico que me atendeu examinou-me, e disse que ele não tinha recursos para me internar, pois o meu caso era muito grave.  Preencheu documentos para transferência  e internação no Hospital dos Servidores em São Paulo.  Para que isso pudesse ocorrer, tive que internar-me novamente na Santa Casa, para esperar a transferência para São Paulo. Durante todos esses acontecimentos, eu estava muito mal, cada vez mais inchada e vomitando muito. Minha mãe sempre ao meu lado, rezando e muito preocupada comigo.Transferiram-me para o Hospital de São Paulo. Fizeram vários exames físicos e laboratoriais. Em seguida, entraram com medicação. Minha creatinina estava a onze; enfim, todos os exames alterados. Houve exames que foram para foram do país, para detectar qual bactéria estava causando tudo isso, pois meu organismo criou uma forma de defesa que caiu na corrente sanguínea, e  atacou os rins.Não conseguia ficar em pé; dava-me muita náusea, e estava muito inchada. Tive que fazer  5 sessões de hemodiálise e  duas biópsias. Minha mãe, como sempre, estava do meu lado, e rezávamos sempre; lembro-me que não deixei de rezar um dia se quer...  Foi um período muito doloroso para mim e para quem estava ao meu lado.Fiquei internada 30 dias em São Paulo. Tive alta, tendo que tomar medicações muito fortes em casa. Voltava para São Paulo toda semana. Tive que fazer 7 sessões de pulsoterapia para que os rins voltassem a funcionar.  Fiquei em casa durante 7 meses, em repouso absoluto, rezando e sem sair de casa. Meu quadro fechou-se em GLOMÉRULO NEFRITE rapidamente progressiva.Enfim, em fevereiro de 2012, comecei a Faculdade de Direito, muito debilitada. Passava mal com frequência e vomitava, pois as medicações que estava e estou tomando são muito fortes; é um coquetel de medicações. Não fui muito bem em algumas matérias e peguei dependências. Minha anemia só aumentava, e não queria fazer nada; só queria dormir, e cheguei a pensar em fechar a Faculdade e não fazer mais nada...Foi então que a minha madrinha, muito religiosa, apresentou-me a Mãezinha. Rezei muito, faço muito novenas para ela, e converso com ela quando estou sozinha... Graças a ela, que ouviu as minhas palavras sinceras e ajudou-me em diversos aspectos (tirou meu desânimo, acabou com as minhas angústias, ajudou-me na Faculdade), estou tirando notas ótimas, estou estudando bem melhor e meu médico está tirando as medicações que estava tomando há dois anos e meio, e eram muito fortes. Não estou com depressão, e não sinto aquela soneira; meu convívio com os amigos está melhor. E o mais importante: cada vez que vou ao médico, meus exames estão ficando dentro do padrão. Hoje estou terminando o segundo ano, e indo para o terceiro ano da Faculdade de Direito. Vejo o mundo com outros olhos, cada vez com mais alegria e força para vencer os obstáculos da vida e ajudar ao próximo, graças à Mãezinha, com a sua bênção derramada em mim e sobre meus familiares.

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